sexta-feira, 5 de março de 2010

Lá e de volta outra vez!

Atendendo a inúmeras expectativas (3 pra ser mais exato =P), vou comentar um pouco sobre meu último final de semana. Sexta-feira passada às 20:00hs, embarquei rumo à São Paulo. Motivo da viagem: futuro e assuntos do coração!

Após uma madrugada insone em um poltrona de ônibus, cheguei na grande metrópole pela manhã e já fui devidamente apresentado a uma das grandes personalidades da cidade, o rio Tietê. Menor do que eu imaginava em largura, e infinitamente mais longo! Ah sim, e muito, mas muito mais sujo. O mal cheiro se insinuou pelo ar condicionado sem fazer cerimônia, me forçando a lembrar do quanto o ser humano pode ser imundo!

Depois de assimilar esse primeiro choque de realidade, dirigi meu olhar para o horizonte e vi algo muito mais grandioso do que eu esperava. Prédios, condomínios, gigantes cinzentos de concreto muito mais imponentes e intimidadores do que todos que já tenha visto um dia! Depois que você sai da cidade grande para ir morar em uma cidade pequena e pacata do interior, acaba se acomodando e desacostuma completamente com a visão tumultuada e quase caótica dos grandes centros urbanos. E sente um certo abalo quando volta a ter contato com as grandes feridas abertas pelo homem na superfície do planeta.

Mas, uma cidade não é feita de aço e cimento, mas sim de pessoas. Após ser recebido com muito carinho e afeto pela minha namorada, minha cunhada e seu noivo, voltei a minha atenção para as pessoas nas ruas, e tive mais surpresas! Sempre tive aquela visão clássica de que em toda metrópole as pessoas acabam quase que inconscientemente se fechando umas para as outras e deixando de perceber o que acontece no mundo ao seu redor, não foi o que eu vi. Muitos que cruzavam por nós olhavam curiosos não só pra gente, mas para praticamente todo mundo que atravessava seu caminho, atentos a tudo que acontecia em volta como se isso os fizessem esquecer um pouco da rotina, como se procurassem ansiosos por algo que os lembrassem de quem realmente são. Uma grata surpresa!

A cada esquina, a paisagem e os rostos mudavam de forma tão repentina e contínua que aquela sensação de opressão me abandonou por completo. Minhas conclusões positivas sobre os paulistas se confirmaram ao chegar na casa da minha guria, onde fui recebido com abraços e apertos de mão calorosos e sorrisos sinceros. Seus pais são pessoas inteligentes, cultas, que me receberam de braços abertos e me trataram com uma simpatia rara de se encontrar hoje em dia. À eles, meus mais sinceros agradecimentos, foi uma grande honra conhecê-los.

Depois de uma difícil despedida, voltei para Catalão já com saudades de todos e com novas metas a traçar. Voltei com o espírito renovado e com a lembrança de que a vida sempre tem algo de especial reservado para cada um e que no fim das contas, "viver" trata-se de como cada um de nós recebe e aprende a lidar com esses presentes que o mundo nos concede.

PS: sei que meu avô vai acabar lendo isso, então quero dar um recado. Vô, nunca me esqueci de todos os conselhos, de todas as lições de vida que vc me deu desde que me entendo por indivíduo. Suas palavras têm sido uma benção. Te amo.

3 comentários:

  1. AHeuhAeuHAeuHeauHAeuHAeuAHeuAEhuAE
    Acho que tu finalmente se deu ao prazer, de tentar ver a vida de uma maneira mais suave... existem pessoas abertas em todos os lugares, você pode percebê-las até aqui... se você se deixar ser notado...
    Ou melhor, se você QUISER isso... ^^

    No mais... que bom que de tudo bem maninho!

    ResponderExcluir
  2. Fred, agradeço, de coração os elogios que você nos fez. Somos assim. Procuramos dar o melhor que temos a todos e você é uma pessoa maravilhosa, não poderia ser diferente. O Mario também gostou de você, aliás, todos de casa. Esperamos que volte sempre que puder, torcemos por você Fred.
    Já o amamos muito.
    beijos
    Mario, Marlene, Raquel e Soraya
    ahhhhhhh.....a Shilla(gata) também. rsrs

    ResponderExcluir
  3. Bem, eu já havia comentado com vc da minha simpatia pelos paulistas!! Embora digam que gaúcho e paulista não dá boa cruza, eu penso o contrário. Eles tem a mesma garra que nós no que tange em ir à luta. Os olhares que percebeste ao chegar, com certeza tinham um pouco de curiosidade e desconfiança, mas que de modo algum afastam a tentativa de uma aproximação.
    O vô tá gripado, mas no que melhorar e vir aqui, lerei pra ele.
    bjs

    ResponderExcluir